É possível planejar no presente como quero que disponham do meu patrimônio no futuro?

Os desafios gerados pela sucessão vão além dos impactos emocionais àqueles que ficam. As consequências da transmissão de bens deixados pelo falecido, desencadeiam uma série de reflexos emocionais, vivido pela família, e tributários (que impactam a herança e o bolso dos herdeiros) de forma direta.

O Inventário é um mal necessário quando somos pegos despreparados, mas há maneiras de evitá-lo através de uma série de mecanismos que, em vida auxiliaram na gestão do patrimônio e, após o falecimento, clareza aos herdeiros.

Neste artigo, delinearemos os principais aspectos que envolvem um Planejamento Patrimonial e Sucessório, quais são os seus benefícios e principais estratégias que podem ser adotadas para implementá-los. Ao final, esperamos que você tenha uma visão mais clara sobre este tema e possa tomar as melhores decisões para o seu futuro e o da sua família.

Por que realizar um Planejamento Patrimonial?

Em que pese possa parecer uma resposta simples, as minucias por trás desta necessidade se estende por vários vieses. De um lado, podemos citar a melhoria na gestão do patrimônio como um todo. De outro, podemos salientar a estratégia para economia tributária. Contudo, o maior benefício efetivo de um Planejamento Patrimonial é a proteção conferida pela segregação patrimonial por ele gerada.

A forma mais eficiente de Planejamento Patrimonial é a de constituição de uma estrutura societária (geralmente Holdings) capaz de abrigar não apenas os bens do Titular, mas também, os interesses pessoais deste e de sua família. Através de um Planejamento Patrimonial adequado é possível estabelecer critérios de gestão patrimonial e mecanismos de Planejamento Sucessório.

Ao realizar um Planejamento Patrimonial é possível obter:

Segurança: A separação do patrimônio pessoal e do empresarial mitigam significativamente os riscos de constrições sobre os bens particulares em detrimento da personalidade jurídica conferida a pessoa jurídica.