QUE RAIOS É VISUAL LAW?
Por Pedro Camargo.
O que tudo isso tem em comum? Recursos visuais que, dentro das dadas circunstâncias, servem para facilitar a comunicação escrita. Eis o grande objetivo do visual law, democratizar o jurídico através da aplicação de técnicas de design para tornar a leitura acessível ao seu leitor.
Pense num contrato de locação que, ao invés de dezenas de páginas munidas do mais rebuscado juridiquês, te apresenta o seguinte.
A conclusão é uma só: a pessoa entende melhor o que está assinando, se sente mais confortável com o que está se comprometendo no contrato e assina se qualquer receio de estar sendo passada para trás nas entrelinhas.
A comunicação de forma clara é imprescindível para qualquer relacionamento humano, mais ainda quando pensamos no poder dos documentos jurídicos que todas as pessoas, cedo ou tarde, vão se deparar: decisões judiciais, contratos de financiamento imobiliário e de aluguel, termos e condições de uso, compromissos de confidencialidade, contrato de trabalho e tantos outros.
Eis o desafio proposto para o advogado: providenciar os entregáveis dos serviços jurídicos (contratos, pareceres, petições etc) com o olhar além dos requisitos legais, colocando-se no lugar do seu interlocutor que precisará ler e compreender o documento entregue.
Mas não se engane de achar que Visual Law se limita para o dia a dia dos advogados! A comunicação escrita está envolta em todas as atividades profissionais e sociais de maneira geral, e, portanto, garantir que o interlocutor tenha a mesma acessibilidade e compreensão na leitura é um desafio de todos.
E saiba que a adoção destas práticas beneficia não só o seu interlocutor, mas também o advogado, empresas, profissionais autônomos etc. O visual law agrega valor ao seu serviço prestado, posiciona comercialmente sua marca com um diferencial de mercado e auxilia a fidelizar clientes que, vendo na sua organização um atendimento acessível e voltado ao consumidor, não deixará de te procurar sempre que tiver alguma nova demanda.